Uma das campanhas na área da saúde em fevereiro é a do Fevereiro Roxo, uma forma de conscientizar sobre o Alzheimer e a importância de um diagnóstico precoce. Para que isso seja possível, é de extrema importância entender como começa o Alzheimer e quais são os primeiros sinais de alerta.
A doença é neurodegenerativa progressiva, o que significa que ela “destrói” o cérebro aos poucos. Por isso, é responsável por mais de 70% dos casos de demência entre adultos. Como ainda não tem cura, é fundamental que seja diagnosticada cedo, principalmente para retardar os sintomas e dar qualidade de vida à pessoa afetada.
Vamos entender um pouco mais como ela começa e como podemos prevenir o Alzheimer?
O que é o Alzheimer?
O Alzheimer é uma doença que afeta a memória, a linguagem, o raciocínio, o humor e o comportamento das pessoas. Por mais que pareça ofensivo dizer assim, é uma forma de demência, a mais comum. Quando o cérebro é afetado, suas funções vão se deteriorando conforme o tempo passa e a doença progride, por isso, ele começa de forma sutil até que a pessoa não consiga mais realizar suas tarefas do dia a dia.
Os sintomas do Alzheimer incluem perda de memória, confusão ou desorientação, dificuldade em executar tarefas familiares, problemas de linguagem, mudanças de comportamento, agravamento de habilidades motoras, além de problemas para reconhecer familiares e amigos.
Como já contamos na introdução deste texto, a doença não tem cura, mas é possível tratá-la. O tratamento vai depender da gravidade dos sintomas e, num primeiro momento, a intenção é retardar o avanço da doença. Isso pode ser feito com medicamentos prescritos por um médico, mas os efeitos são muito melhores se associados a terapias e também uma boa qualidade de vida, exercícios físicos, boa alimentação e apoio familiar.
Mas como tudo isso começa?
Como começa o Alzheimer?
Ainda não se sabe exatamente como começa o Alzheimer. Por mais que médicos e cientistas pesquisem a doença, não conseguiram concluir se as causas são genéticas, ambientais ou até mesmo consequência de alguma infecção que afete o cérebro, por exemplo.
O que se sabe é que o problema tem a ver com a perda de conexões entre os neurônios do cérebro. Em outras palavras, eles não conseguem transmitir os estímulos (as informações) de um para outro. Em algum momento, essas “informações” se perdem, o que causa a demência.
O que se pode afirmar é que o Alzheimer progride lentamente. Os sintomas demoram anos para se desenvolverem e vão piorando conforme o tempo passa. Por isso, é bom se atentar para alterações de comportamento, principalmente nos mais idosos.
Sinais de alerta
E como saber quais são os sinais de atenção, que podem indicar o começo do Alzheimer? Fizemos uma lista para te ajudar!
- Esquecimento de informações ou eventos recentes.
- Dificuldade em realizar tarefas familiares ou conhecidas.
- Desorientação em relação ao tempo e ao espaço.
- Mudanças na linguagem, como problemas para encontrar as palavras certas.
- Dificuldade para realizar atividades matemáticas simples.
- Mudanças na percepção visual, por exemplo, dificuldade em discernir cor ou forma.
- Desinteresse nas atividades regulares do dia a dia ou mesmo em hobbies.
- Dificuldade de julgamento ou decisões executivas (ou seja, capacidade de se planejar, executar tarefas e tomar decisões).
- Dificuldades para compreender instruções simples.
- Problemas de memória de curto prazo.
E como você sabe que está diante de um possível quadro de Alzheimer, e não do esquecimento natural da velhice? O principal indicativo são as alterações de comportamento. É normal se esquecer de datas, nomes e eventos na velhice, mas isso não deve afetar o cotidiano do idoso. O Alzheimer, mais do que alterar a memória, também compromete as atividades do dia a dia e ainda pode levar a comportamentos anormais, como violência e confusão mental.
Alzheimer precoce
Normalmente, o Alzheimer dá seus primeiros sinais na velhice, em pessoas com mais de 65 anos. Mas, por mais que seja raro, a doença pode aparecer antes dessa idade.
Como o Alzheimer tardio, as causas do Alzheimer precoce não são conhecidas. Acredita-se que alguns fatores que podem contribuir com o aparecimento da doença são o histórico familiar, alcoolismo, tabagismo, obesidade, pressão alta, diabetes, hipercolesterolemia e certas infecções ou lesões cerebrais, porém ainda não se pode afirmar com certeza que tenha a ver com isso.
De qualquer maneira, é importante ficar alerta aos sinais mesmo em pessoas mais jovens. Por mais que seja raro, não é impossível ser um quadro de Alzheimer.
Diagnóstico e prevenção
Se você percebeu algum dos sinais (ou mais de um deles) em alguém que você ama, é importante buscar um médico o mais rápido possível. Os especialistas que podem diagnosticar o Alzheimer são o neurologista ou o psiquiatra e, uma vez concluído o diagnóstico, também podem prescrever o melhor tratamento para o estágio em que se encontra a doença.
É comum que sejam feitos testes de memória, funções cognitivas e até mesmo exames de imagem para confirmar que se trata, mesmo, de Alzheimer. Dessa forma, o médico consegue descartar outras doenças.
Reforçamos aqui que, quanto mais cedo você procurar ajuda médica, mais consegue retardar o avanço da doença. Infelizmente, qualquer tratamento visa apenas diminuir os sintomas que forem aparecendo com o tempo, dando qualidade de vida ao paciente, mas por enquanto ainda não existe cura e nem meios de impedir completamente sua progressão.
Quanto à prevenção, como a origem da doença ainda é desconhecida, também é difícil dizer como pode ser prevenida. Ainda assim, algumas recomendações de profissionais da saúde são de manter um estilo de vida saudável, com uma boa alimentação e atividades físicas regulares. Além disso, cuidar da saúde mental e estimular as atividades mentais também são maneiras de buscar uma prevenção e maior qualidade de vida.
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