A primeira semana de agosto é conhecida mundialmente como a Semana Mundial da Amamentação (SMAM). A iniciativa surgiu em 1990, num encontro da Organização das Nações Unidas (ONU) com a UNICEF, e tem o objetivo de reforçar a importância do aleitamento materno. Por isso, hoje trouxemos alguns benefícios da amamentação para que você se convença de uma vez por todas que é o melhor que você pode fazer pelo seu bebê – e por você.
Diferença entre aleitamento materno e amamentação
Por mais que pareça a mesma coisa, são duas práticas diferentes e é importante entender o que muda entre elas.
A amamentação é o ato de alimentar o bebê com o próprio seio, com ele no colo. Já o aleitamento materno é quando existe a necessidade de oferecer esse leite de outras formas para o bebê, utilizando uma colher ou um copinho, por exemplo.
Em um mundo ideal, todas as mulheres deveriam ter a oportunidade de amamentar seu bebê até os 6 meses. Na prática, no entanto, não funciona bem assim. Muitas mulheres precisam trabalhar fora ou outros fatores externos dificultam a amamentação. Nesses casos, é importante continuar oferecendo o seio sempre que possível e armazenar o leite para que o bebê continue recebendo esse alimento pelo maior tempo possível!
Amamentação exclusiva até os 6 meses? Por quê?
Essa orientação pediátrica se dá principalmente por toda a proteção que o leite materno garante para a criança. Essa é uma das formas mais eficazes de garantir a saúde infantil e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 820.000 crianças poderiam ser salvas todos os anos se fossem alimentadas com leite materno.
É muito, não é?
Isso acontece porque o colostro, aquele primeiro leite mais ralinho produzido nas primeiras mamadas, é o que aumenta a imunidade do bebê. Logo, ele reduz as chances do recém-nascido de adquirir infecções e diminui a mortalidade infantil. Ou seja: diferente do que se acredita, o leite não é “fraco” porque é ralinho! Ele é o alimento mais necessário para garantir a saúde do bebê. E, ao longo dos meses, esse leite tende a engrossar e provê todos os nutrientes para a criança ganhar peso com saúde, além de fortalecer o sistema imunológico e trazer muito mais benefícios.
Listamos alguns a seguir!
5 benefícios da amamentação para o bebê
- Reduz a incidência de diarreia, enjoo, resfriados e outros problemas: além de melhorar a imunidade do bebê, outro benefício para a saúde é que o aleitamento materno diminui a incidência de doenças comuns, como as citadas, além de infecções de ouvido, candidíase, gripes…
- Bebês amamentados dormem melhor. Já foi observado que o número de vezes que os bebês acordam durante a noite não muda muito, seja alimentado com leite materno ou com fórmula. Entretanto, bebês que mamam peito produzem ocitocina durante a mamada e, por isso, dormem novamente mais rápido.
- Amamentar reduz problemas na formação dos dentes. Além de contribuir para um melhor fechamento da arcada dentária, amamentar também contribui para que o bebê tenha menos cáries, dores e até dificuldade na fala.
- O leite materno tem uma substância chamada DHA (ácido docosahexaenoico), que ajuda no desenvolvimento do sistema nervoso do bebê. Além disso, também se constatou que o aleitamento materno diminui a incidência de TDAH em crianças.
- Durante toda a vida, a amamentação ajuda na prevenção de diversas doenças: alguns tipos de câncer, problemas de visão, obesidade e diabetes do tipo I ou II. Ou seja: os benefícios da amamentação para o bebê duram a vida toda!
5 benefícios da amamentação para a mãe
- Criação de vínculo com o bebê. Não é um efeito apenas “psicológico”: amamentar estimula a produção de ocitocina para a mãe e para o bebê. Por isso, o vínculo se fortalece muito e isso será sentido não apenas durante os primeiros meses, mas por toda a vida.
- Amamentar pode ajudar a emagrecer. Parece lenda urbana, mas é verdade: a amamentação ajuda o emagrecido. Isso porque a produção de leite consome muitas calorias do corpo da mulher e ela é diária. Mas também não é uma mágica: por consumir demais, é natural que a mulher sinta mais fome. Então, precisa tomar cuidado com a alimentação.
- O aleitamento materno representa também economia. Por mais que os pais não meçam esforços para seus filhos crescerem saudáveis, fórmulas e outros insumos para alimentar o bebê são caros – e essa fase da vida da criança já é cheia de outras pequenas despesas… não é a primeira vantagem de amamentar, mas não deixa de ser um ponto positivo!
- Amamentar auxilia na prevenção de câncer de mama e outros tumores. Mas, naturalmente, a premissa é parecida com a do emagrecimento: é preciso ter hábitos saudáveis associados à amamentação, como uma dieta equilibrada e prática de atividades físicas (mesmo que leves a moderadas). E bebidas alcoólicas? Nem pensar.
- A amamentação pode ser um “contraceptivo natural”. Nos primeiros 6 meses, é comum que a mulher tenha o que é chamado de amenorreia lactacional. Entretanto, é importante consultar um médico para analisar se é um método seguro para você. Afinal, só é eficaz se você respeitar alguns fatores – como a frequência da amamentação. Mulheres que amamentam com frequência e exclusividade têm a mesma proteção contra gravidez que mulheres que tomam outros contraceptivos!
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