Já ficou evidente para os brasileiros que as altas temperaturas provocadas por ondas de calor estão cada vez mais frequentes. E é claro que isso interfere e muito na saúde e qualidade de vida da população: segundo a CNN, o calor aumentou em 85% a morte de idosos desde 1990. Muito disso é devido ao aumento da temperatura corporal. É por isso que, neste post, vamos te explicar o que é hipertermia, como você pode identificar o quadro e o que fazer nessa situação!
Continue a leitura e saiba mais.
O que é hipertermia?
Nosso corpo tem a capacidade de regular a temperatura central, ou seja, a de órgãos vitais como coração, pulmão e cérebro. Quando está tudo normal, essa temperatura fica em torno de 36,6 a 37,6ºC. Mas existem situações que podem fazer com que ela aumente e alcance até os 40ºC, e é isso que chamamos de hipertermia. Ela pode ser de três tipos:
- Hipertermia clássica, causada pela exposição excessiva ao calor e ao sol;
- Hipertermia por esforço, provocada por grandes esforços físicos, e;
- Hipertermia maligna, que é desencadeada pelo efeito colateral de medicamentos, como algumas anestesias.
Independente das causas, o quadro precisa ser identificado e tratado logo ou pode levar a óbito!
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Hipertermia ou febre?
Como a hipertermia, a febre também se caracteriza pelo aumento da temperatura corporal. O que diferencia os dois quadros é o motivo pelo qual isso está acontecendo.
Quando a pessoa está com febre, a temperatura do corpo sobe normalmente em razão de infecções virais ou bacterianas. Um quadro febril deve ser tratado com repouso e antitérmicos, por exemplo, e é importante identificar a razão da febre.
No caso da hipertermia, o aumento da temperatura se dá porque o corpo não consegue dissipar o calor, ou seja, não consegue “se livrar” do excesso. Nessa situação, antitérmicos não farão nenhum efeito.
Sintomas
Os sintomas da hipertermia são vários e, na maioria das vezes, não são muito precisos. Entre os principais deles, estão:
- Excesso ou ausência completa de suor (transpiração);
- Respiração acelerada;
- Dores de cabeça;
- Náusea e vômito;
- Tontura e/ou desmaio;
- Cãibra;
- Taquicardia;
- Fraqueza.
Riscos da hipertermia
Agora que você já sabe o que é hipertermia, é importante reforçar que o quadro pode ser grave. Idosos e bebês são os mais vulneráveis e podem sofrer mais com os efeitos da hipertermia.
Além do mal estar provocado por ela, se não for identificada a tempo, pode causar convulsões, alucinações e, em situações mais extremas, levar à morte.
Como prevenir a hipertermia
De maneira geral, a melhor forma de prevenir a hipertermia é evitar o calor intenso. Tome alguns cuidados, como:
- Não praticar atividades físicas nos horários mais quentes do dia (das 10h às 17h).
- Beber bastante água e se manter hidratada durante o dia. Tome um cuidado especial com bebês e idosos: verifique se eles estão se hidratando o suficiente!
- Ficar em lugares frescos e protegidos do sol em dias de muito calor.
- Usar roupas frescas e protetor solar.
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O que fazer em caso de aumento da temperatura corporal
E se a temperatura corporal já aumentou?
Em primeiro lugar, lembre-se que medicamentos para a febre são inúteis nesse caso.
O importante é tentar resfriar o corpo o mais rápido possível. Ao notar sinal de mal estar em dias de muito calor, procure um lugar mais fresco para repousar. Beba água fria ou gelada e, se possível, faça compressas frias em regiões importantes do corpo, como a nuca. Tomar um banho gelado também pode ajudar.
É fundamental que essas medidas sejam tomadas o mais rápido possível, pois é isso que vai impedir sintomas mais graves de se manifestarem. Se não notar melhora, procure ajuda médica.
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